Nascido em São Carlos, Liliu é o artilheiro do Ethnikos no campeonato cipriota (Foto: Reprodução/Facebook/Liliu) |
Escrito por Gustavo Curvelo
Nomes como Fábio Aurélio,
Claudemir, Marcos Pizzelli e Edgar são bastante conhecidos pelo povo
sãocarlense quando falamos em jogadores da Cidade do Clima que tornaram-se destaques
internacionais. Mas poucos conhecem Liliu, que faz sucesso pelo Ethnikos, clube
da Primeira Divisão do Chipre.
Nascido em 1990, Ellinton Antônio
Costa Morais, ou simplesmente Liliu, é mais um sãocarlense com passagens pelos
clubes locais que faz sucesso no exterior. “Iniciei minha carreira aos 8 anos
de idade, mas foi com 16 anos, quando saí de casa, que decidi que queria ser
jogador de futebol. Antes disso joguei no antigo Grêmio Sãocarlense em 2004
e no Paulistinha em 2005”, recorda.
No ano de 2006, Liliu deu um passo
importante rumo ao profissionalismo. “Fui aprovado em um teste no Desportivo
Brasil, clube da empresa Traffic, e tudo começou a mudar. Mas foi em 2009 que
minha carreira decolou, quando fui vendido para o Westerlo, da Bélgica”,
lembra.
No clube belga jogou 35
partidas na ‘1e Klasse’, a Primeira Divisão, marcando 9 gols. Voltou ao Brasil em 2013, para defender as
cores do CRB de Alagoas. No mesmo ano, transferiu-se para o Rio Verde-GO, antes
de chegar ao Chipre, onde é destaque e artilheiro do Ethnikos. “Quando estava
no Brasil, a minha experiência na Europa ajudou a ser observado e contratado
para vir jogar no Chipre. Confesso que tive certo receio, mas graças a Deus está
dando tudo certo até agora”, admite.
Diante do apaixonado torcedor
cipriota, responsável por conduzir o campeonato local à 7ª maior média de
ocupação de estádios do mundo - segundo levantamento da Pluri Consultoria - o
jogador relata que quer deixar sua marca no país e ajudar o Ethnikos a fazer um
bom campeonato antes de alçar voos pessoais mais altos. “Tenho ótima relação
com a torcida, até pelo fato de marcar muitos gols [média de 0,5 gol por jogo].
O Ethnikos pra mim significa mais uma oportunidade de subir na carreira, e
quero fazer isso ajudando o clube. Sonho jogar a Europa League e a Champions League”,
revela.
Mesmo com o carinho do torcedor,
Liliu não titubeia ao falar de sua terra natal e da possibilidade de
naturalizar-se cipriota. “Nunca pensei em me naturalizar, gosto de ser
brasileiro. As diferenças são grandes, desde culturais até o futebol. Cada uma
tem sua determinada forma de fazer as tarefas do dia a dia, mas não há cultura
melhor do que a brasileira”, finaliza.
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